O livro de António Guardado,
“História do licor de rabo de raia”, foi apresentado na Assembleia Figueirense,
com a presença de algumas dezenas de pessoas.
Tudo começou com os encontros da
“Companhia da Raia” e a ideia de criar um livro, digestivo, que se seguisse á
linha dos convívios em torno deste peixe. O resultado foi este livro que une
investigação, ficção e imaginação, levando o leitor a viajar por vários pontos
da região.
António Tavares vereador da
autarquia salientou que se trata de uma obra “pejada de uma saborosa imaginação
que é gratificante e quem ler vai divertir-se”. Destacou ainda a “excelente
ilustração que acompanha toda a história”, referindo-se ao trabalho de Luís
Filipe Nogueira.
António Guardado pretende mesmo
que este livro seja como que uma “pequena terapia, uma pincelada de cor, nestes
tempos conturbados que vivemos, porque é no sabor das palavras que mergulhamos
em nós próprios”.
È de forma bem-humorada que
traduz a muita investigação que a publicação exigiu, recuperando, por exemplo,
as memórias da secagem da raia pelas mulheres de Buarcos e a sua venda
posterior em Soure, ou a história da Feira de Seiça, entre outros apontamentos
históricos.
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