Tinha
de ser. Este expressivo Grupo Artístico, sediado na Assembleia Figueirense, que
há quase duas décadas tem espargido pela nossa região e zona centro do País
sons e gestos floreados de aromas poéticos, não podia eximir-se a mais uma
chamada.
Sempre
fomos receptivos a todos os convites e ocasiões pelo bem que sabemos levar ao
doce espírito de cada um. Mas aqui ainda falou mais alto o acenar afectuoso de
um bom amigo que por aquela bem estruturada estância hospitalar tem estado a
receber os seus proveitosos benefícios.
E
assim foi. Este nosso dedicado companheiro - que por vários anos se integrara
animadamente no nosso painel – viu-se, a partir de um certo momento, impedido
de connosco circular. E bem falta nos faz. Guilherme Agria, expoente alto
também do Coral David de Sousa e devotado ainda às cativantes e coloridas Artes
Plásticas, foi-nos marcando com a sua forte ausência.
E
o momento de reencontro chegou, naquele estimulante lugar terapêutico,
acompanhado de sua esposa e de tantos outros ansiosos doentes, amigos e
familiares, técnicos e funcionários.
Foi encantadora aquela sessão com ele também a
acompanhar. Poetas ausentes retomaram
vida, ali, com as suas vibrantes e doces mensagens. O ar encheu-se de
piedosos e animados sons que envolviam confortavelmente todos os que ali estavam.
Tivemos de terminar. Mas a doce terapêutica
dos suaves cantos e airosos poemas parece que ficou ainda por mais algum tempo, balsâmica-mente, ouvindo-se por todo aquele ambiente pairar….
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